sexta-feira, outubro 12
A língua de Caetano
O Carlos Vaz Marques entrevista como poucos. Melhor ainda, tem o talento de encontrar os convidados que merecem ser convidados. Ontem ouvi a conversa com o Caetano. Ainda não está disponível aqui, mas há-de estar em breve. Às tantas, Caetano é provocado sobre a língua. Pergunta-lhe o Vaz porque é que ele uma vez disse que o português é um guetto. E o Baiano, que quer ser de todas as partes e que não tem medo de ser o cagão que é, diz-lhe - não exactamente com estas palavras - que a língua portuguesa não é conhecida, que a cultura em português não é divulgada o suficiente, que a maioria dos cidadãos da bola azul não sabem nem querem saber o que é isso de ser português. O Caetano diz que ama a sua língua - porque foi a primeira que aprendeu - mas que adorava ser capaz de ter a mesma intimidade noutras línguas. E o Vaz puxa da prosápia gasta da lusofonia e da originalidade do português e desvia a conversa no ponto em que o Caetano tocou numa ferida. O ser português não é assim tão divertido a toda a hora. E agora vou cantar o hino nacional para me redimir disto...
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1 comentário:
Depois de ler o post, lembrei-me do maior português e/ou brasileiro de sempre – o roberto leal – e fui procurar no youtube “uma casa portuguesa”. Mas, por lá, as gentes dos dois países, em vez de galhofarem, arrufam-se: parece que o “manel padeiro” era “feudal” e andou a fazer qualquer coisa com as “garotinhas” do “brasil com letra minúscula” no “sambódromo”…ah, e um tal de “patrício” também está envolvido …
Ou seja, uma grande maçada/“enxição de saco”
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