domingo, setembro 30
White Chalk
A menina/senhora Polly Jean tem um disco novo. Lê-se no Expresso uma entrevista com a rapariga/adulta - e quando um gajo dá por si a ler estas coisas no Expresso fica a achar porque é que eu estou a ler isto no Expresso ou porra andas mesmo a dormir ou não?. Atalhemos, a menina explica porque é que resolveu gravar um disco ao piano. Porque podia. Porque lhe apeteceu. Porque toca melhor piano, mesmo sem tocar nada por aí além, do que quem quer tocar piano por querer tocar por aí adiante. A chavala decidiu que a voz é para isso tudo que a voz possibilita. Estica-se. Encolhe-se. Faz o que lhe apetece e em coro consigo própria, o que deve ser melhor que qualquer forma de masturbação física. O disco não têm a crueza da Polly. Não tem as unhas na ardósia. Mas tem tudo o que é preciso quando é preciso fazer as pazes com o mundo. Irrepreensível. E agora, se não se importam, vou dormir. E ouvir "When under ether", que me diz um desses sites que diz que a net tem que foi composta em 1988, ainda a rapariga achava que ser feia é uma atitude do caralho. Até logo.
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