Na terça-feira, começou a funcionar uma linha de telefone de apoio aos professores que são vítimas de situações de violência nas escolas. Só por si, a notícia já explica bem a coboiada em que se transformou o nosso ensino. Diz o DN que, em apenas um dia, catorze professores ligaram a dar conta de terem sido agredidos. Não é propriamente uma novidade. Há já alguns anos que nos habituámos a ler notícias de assaltos, insultos e agressões físicas a professores. A ministra da Educação pode inventar todas as reformas que lhe apetecer: alterar a carreira dos professores, inventar exames, mudar currículos que isso a mim pouco me interessa. Já outros o fizeram com resultados tão maus como esta ministra.
O que eu gostava mesmo era que alguém tivesse a coragem de arrasar de vez um sistema de ensino esquizofrénico, em que para chumbar um adolescente cujo interesse na sua própria educação é nulo seja preciso declará-lo incapaz perante uma junta médica e rogar aos céus para obter a concordância dos paizinhos que fazem da escola o vazadouro onde despejam os filhos. Tal como dizia uma professora ao DN, o discurso do coitadinho já mete nojo. Um aluno que agride colegas e professores deve ser expulso do ensino público, sem apelo nem agravo. As escolas não se criaram para servir de reformatório aos marginais que não querem aprender e que até vêm ali uma excelente oportunidade de fazer uns assaltos. E o que mais me irrita nesta merda é que pareço um “reaças” do CDS a escrever sobre o assunto. Chega de palhaçada!
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