Carvalhal – S. Pedro do Sul - Torreira
Na manhã seguinte fiz a asneira de acordar para tomar o pequeno almoço no hotel às 10horas. Os outros dois acordaram apenas a tempo de irem jogar snooker em jejum. Saímos do hotel com dúvidas do destino. Pensámos ir a Lafões mas a fome parou-nos em S. Pedro do Sul para colocar mais uma bandeira gastronómica no roteiro. No "Camponês" finalmente comemos o cabrito de que tanto falávamos. Veio grelhado e acompanhado por Murganheira Reserva Bruto tinto. Aceitámos repetir quando educadamente o protocolo obrigou o empregado de mesa a perguntar. Repetimos também o espumante. Depois do almoço foi difícil conduzir. Seguimos a EN 16 e parámos numa sombra com fonte perto das termas locais. O Micha subiu a montanha enquanto os restantes tiraram uma soneca ao som de uma banda sonora conhecida. O objectivo seguinte estava traçado, Torreira uma terra ventosa mas porreira. Pela primeira vez a chuva disse adeus. O destino era um famigerado restaurante que outrora trouxe maravilhas ao mundo do marisco. Reencontrados os amigos que em Ponte de Lima seguiram para sul, alojámo-nos no único quarto livre da terra e fomos apanhar uma desilusão com a refeição, tudo por causa de uma sapateira que não estava em condições. Saímos do restaurante e deparamo-nos com um grupo de baile caricato, "Os Solitários". Todos tinham vozes de mulher, os som era enervantemente agudo e as músicas impressionantemente más. Seguimos para jogar matrecos e defrontar os bravos da região. Demos luta mas acabámos por abandonar o local para seguir em busca de caipirinhas e murangoskas. Vento e frio nos acompanhou a noite. Quando nos despachou para casa tirámos à sorte quem ficava no chão e fomo-nos deitar. Calhou-me a mim e livrei-me da cama de casal apertadinha onde o elegante casalinho descansou na paz do Senhor.
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