Caro Fante, o seu cansaço é o meu cansaço. Apetece-me dar-lhe umas palmadinhas nas costas para reconfortá-lo, à imagem de um oficial de pista ao mais suado ainda que pior classificado atleta de uma prova de 3.000 metros obstáculos. De facto, o amigo Fante tropeça (ou parece tropeçar, se não é o caso, peço desculpa) nos milhões como quem se afunda num banco de areia e nos biliões como quem se afoga num palmo de água. Mesmo para nós, leitores, foi extenuante vê-lo correr sem jeito nem direcção. Assim de relance, o colega parece-me diminuído fisicamente pelo facto de as suas pernas (ou as fontes que não cita) confundirem milhares de milhões com biliões. Ao contrário do que acontece nas línguas germânicas, em português, um bilião é um milhão de milhões e não um milhar de milhões que é apenas isso... um milhar de milhões. Teria, portanto, que haver mil vezes mais pessoas a ver o mundial de futebol que os jogos olímpicos. Por maior fracasso que Atenas tenha sido, não me parece…
E agora, um momento de reeducação das mentes mais corrompidas pela leitura de jornais online (sim, porque ninguém me convence que os vão comprar religiosamente ao quiosque lá do bairro) anglo-saxónicos (Guardians, (Financial) Times e merdas pseudo-elitistas afins...): a população do planeta terra é de 6 mil milhões de seres humanos e não de 6 biliões.
E agora, um momento de reeducação das mentes mais corrompidas pela leitura de jornais online (sim, porque ninguém me convence que os vão comprar religiosamente ao quiosque lá do bairro) anglo-saxónicos (Guardians, (Financial) Times e merdas pseudo-elitistas afins...): a população do planeta terra é de 6 mil milhões de seres humanos e não de 6 biliões.
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