sábado, março 12

1955-2005


A coisa mais ingrata que se pode dizer da obra de alguém é que vai para além da obra. Dá ideia que em si é insuficiente. É o que tenho lido sobre o Charlie Parker. Idiotices como Charlie Parker not only changed jazz but his influence spread to other areas of music, literature and art.

Não tem nada que saber. O foco da competência e do génio foi ali, na harmonia, no bop, no swing. O resto, a literatura, o cinema, a geração beat, e a 'arte' que se arranjem sozinhas, que isto cada um tem é que fazer por si.

Nas tais acusações de tocar fora de tom, fora do tempo e com notas a mais, o Parker responde, Music is your own experience, your own thoughts, your wisdom. If you don't live it, it won't come out of your horn. They teach you there's a boundary line to music. But, man, there's no boundary line to art.

O momento mais importante desta frase? O 'man' a seguir ao 'but'.

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