sábado, novembro 4

finalmente

O concerto de Chico Buarque de ontem, primeiro em Lisboa, foi praticamente tudo o que esperava. Ouvir o Carioca ao vivo confirmou-o como um disco muito bom. A ausência de tantos anos provocou inevitavelmente um concerto com muitas canções - algumas trinta - apesar de não ser extenso. Teve um pouco mais de hora e meia, soube logicamente a muito pouco. Decorreu ainda daí que todas as músicas tenham sido versões curtas de si próprias, única ponto que poderia apontar-lhe. Mas, novamente, dada a longa ausência terá sido uma escolha acertada.

Tive um inesperado golpe de sorte. Para além do Carioca, o outro disco em destaque, foi o Vida, que podia perfeitamente ser o melhor disco do Chico Buarque, caso alguém por absurdo precisasse de ordená-los. Ouvir quatro músicas de um disco que não é habitualmente tocado em concertos foi um presente simpático e, sobretudo, ouvir o Bye Bye Brasil, esse funk com a mais estranha das letras (talvez ver o filme pudesse ajudar).

E no fim, dois curtos encores de pôr a malta dos clássicos de pé, que talvez venham a ser responsáveis por encher o dia a mais que teve que ser adicionado aos concertos de Lisboa. Por mim, dia oito voltava ao Coliseu.

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