Quando um gajo pensa que vai entrar em Setembro descansado, sem sobressaltos, até porque já se viu de tudo, eis que é possível encontrar duas alimárias (esta e esta) que conseguem ter o que apontar ao Vasco Granja. E amargamente, o que torna tudo mais triste. Bom, que temos de argumento?: O Vasco era comuna! O sacana do Granja andava a esconder tudo o que era boneco do ocidente e a apresentar só animação checa, polaca, búlgara. Ah, vileza!
É claro que pessoas como o Luis Bonifácio rapidamente se aperceberam, do alto dos seus oito anos, que tudo aquilo "cheirava a saneamento" e logo se conseguiu que uns pais mais atentos exercessem uma gigantesca pressão para que o vermelho do Vasco fosse finalmente obrigado a transmitir Looney Tunes, Tex Avery ou a Pantera Cor-de-Rosa. Lixaram bem o gajo, o patife.
As mentes rebuscadas destes dois tipos não têm par. Só quem não viu o ar agastado e a voz trémula do Vasco Granja quando fez o programa após a morte do Mel Blanc pode atribuir qualquer tipo de segunda intenção à escolha dos alinhamentos que fazia. Vi praticamente tudo o que existe de Looney Tunes através do Vasco Granja e felizmente pude ainda ver a bonecada do resto do mundo. Alguns eram verdadeiras peças de terror, reconheço. Só que descobri, graças a ter existido um programa de autor de Animação, que havia mais do que um género de desenhos.
Foi bem levantada a lebre, no entanto. É que hoje sim, é impossível conseguir na televisão qualquer tipo de cinco minutos animados do leste da Europa, e não me quer parecer que os tenham deixado de fazer.
É claro que pessoas como o Luis Bonifácio rapidamente se aperceberam, do alto dos seus oito anos, que tudo aquilo "cheirava a saneamento" e logo se conseguiu que uns pais mais atentos exercessem uma gigantesca pressão para que o vermelho do Vasco fosse finalmente obrigado a transmitir Looney Tunes, Tex Avery ou a Pantera Cor-de-Rosa. Lixaram bem o gajo, o patife.
As mentes rebuscadas destes dois tipos não têm par. Só quem não viu o ar agastado e a voz trémula do Vasco Granja quando fez o programa após a morte do Mel Blanc pode atribuir qualquer tipo de segunda intenção à escolha dos alinhamentos que fazia. Vi praticamente tudo o que existe de Looney Tunes através do Vasco Granja e felizmente pude ainda ver a bonecada do resto do mundo. Alguns eram verdadeiras peças de terror, reconheço. Só que descobri, graças a ter existido um programa de autor de Animação, que havia mais do que um género de desenhos.
Foi bem levantada a lebre, no entanto. É que hoje sim, é impossível conseguir na televisão qualquer tipo de cinco minutos animados do leste da Europa, e não me quer parecer que os tenham deixado de fazer.
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