sexta-feira, setembro 15

Contam-se espingardas

Ia-me pôr por aqui a escrever coisas com que me enterraria pela certa, mas sobretudo subscrever o Vasco Barreto, na tarefa - que para ele é ridiculamente fácil - de aniquilar criacionistas. O génio lógico do João Miranda pretendeu meter o seu bedelho XFM (imensa minoria e assim) e ser do contra. Foi de tal modo do contra que, penso, chegou a ir contra a sua própria racionalidade. Vale a pena ver como se esquiva à discussão nesta caixa de comentários. Para mim, pessoa para quem o João Miranda é o João Miranda, foi atitude que me deixou, para começar, triste. É fácil argumentar contra os comentadores de estimação que usam o famoso argumento "És um fascista ó João Miranda", e de seguida enumerar em 18 pontos a razão de ter razão. Pelos vistos, e até ver, o João Miranda dá-se um pouco pior com argumentos mais sólidos.

Não o faço (pôr-me por aqui a escrever coisas com que me enterraria pela certa) porque felizmente se vão chegando à frente pessoas que sabem do que falam e vão pondo alguma ordem numa mesa que já parece demasiado apalhaçada.

Como tal, deixo qualquer comentário que eu pretenda fazer para o post seguinte, esperando que se espalhe essa bela palavra de ordem aparecida ontem no Memória Inventada. Assino já por baixo os próximos textos nesta matéria do Vasco Barreto (atitude algo criacionista, reconheço) e assim posso voltar a limitar-me a analisar a carreira do Sporting neste ano que, para qualquer outra equipa seria decisivo, mas que felizmente apareceu ao clube que apareceu.

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