Peço mesmo imensa desculpa, mas não concordo. Fartinho estou eu de ouvir como perderemos naturalmente jogos. É que vejamos: o melhor conjunto de jogadores das meias-finais, com o qual concordo sem sombra para dúvidas, é um factor importante, mas já existia num miseravel 2002. O facto, igualmente importante de os brasileiros terem mais orgulho e memória na equipa de 82 do que na vencedora de 94 também não é facto de se deitar fora. A vitória não é mais importante que jogar bem, pleno de acordo. Mas Portugal tem um mérito muito interessante. Descobriu a maravilha de não sofrer golos. Somos uma Itália muito menos chata. Irritamos os adversários como ninguém. Quando se joga com a França ou com o Brasil, corre-se o risco de ver adversários maravilhados com uma corrida do Henry, ou um virar de ombros do Kaka. Ok. Connosco não. Limitamo-nos a irritar pessoas de tal modo que esquecem-se como se joga à bola. E isto tendo ainda na manga, para uma eventualidade, o Figo, o Deco e o Ronaldo para que no fim se possa dizer que até tinhamos um conjunto de jogadores muito razoavelzinho. A grande prova vem daqui a pouco. Primeiro irritar pessoas que não aparentam possuir um único esquisso de sentimento. O Henry e o Zidane. Depois vencer os mestres no seu próprio jogo. A Itália.
terça-feira, julho 4
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