terça-feira, abril 18

O Cromo


Esta Páscoa andei vasculhando a garagem de casa dos pais em busca de umas coisas e, como sempre acontece nestes casos, encontrei outras coisas mas não as umas. Entre essas outras, estava uma colecção de autocolantes, calendários e cromos em geral, cuja autoria reparto com os meus irmãos e que constitui um retrato bastante fiel do que foi crescer nos anos 80 em Portugal. Oportunamente postarei aqui alguns dos ex-libris deste acervo que, modestamente e sem desprimor para esta fraternal taverna, mereceria a cedência estatal de um qualquer centro cultural para o abrigar e expor permanentemente ao público. Fica o repto à Srª Ministra da Cultura...


Como aperitivo, aqui fica um pedaço de memorabilia iscspiana que irá decerto animar o dia a todos os que conhecem ao vivo e a 3 dimensões o senhor que enverga semelhante sorriso democrata cristão. Notem o curriculum vitae abreviado no verso destacável do adesivo. Uma cortesia, uma delicadeza singela e de bom tom. Faz todo o sentido conhecer um pouco melhor o homem do autocolante antes de o colocar ao peito. Um pormenor que nos demarca do minimalista marketing político dos dias de hoje, ao qual, como é sabido, falta imenso chá.

1 comentário:

Comboio Azul disse...

Curiosamente, nem há duas semanas o encontrei ao entrar no Saldanha Residence. No mesmo dia em que, também por acaso, encontrámos o Marques Bessa no Hennessy's. Um dia de nostalgia Iscspiana...