Começo já por esclarecer, antes que alguém se escandalize que não sou homofóbico. Cada um que faça com o seu corpo o que bem lhe apetecer, que eu não tenho nada a ver com isso. Agora há coisas com as quais não se brinca. Está para aí a rebentar o filme "Brokeback Mountain", que tem sido um sucesso nos festivais e nos prémios – ao que dizem os especialistas, é mesmo um dos sérios candidatos aos Óscares.
Mas o que é isto? Cowboys gays? Homens de barba rija abraçados, depois de terem passado o dia de volta do gado? Pistoleiros destemidos que acabam enrolados debaixo da mesma tenda? A mulher que pergunta ao marido vaqueiro se ele vai mesmo à pesca com o parceiro das lides bovinas?
E o velho Faoreste? E o duro que conquista todas as donzelas? Não percebem que está em causa todo um imaginário de virilidade?
Da maneira como isto anda, só falta fazerem filmes com bailarinos gay. Ou com artistas homosexuais. Ou (cruzes credo!), andarem para aí a dizer que há estilistas que têm namorados. Tenham lá mas é juizinho.
quinta-feira, janeiro 19
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