Há uns dias, enquanto lia pela enésima vez sobre os encontros, desencontros, desacatos, manifestos, tertúlias, tropelias e cabarets que preenchiam as vidas agitadas dos precursores do Surrealismo, Dada e afins, deparei-me com o personagem de Arthur Cravan (1881-1920), Poeta e Pugilista.
O antagonismo entre os dois epítetos prendeu-me a atenção. Logo me lembrei que, em Portugal, temos figuras públicas mais actuais e tanto ou mais incríveis nos seus dotes: Nuno Morais Sarmento, Ministro, Heroinómano e Pugilista. E sinceramente não sei quem colhe o maior mérito: se o francês que debita odes e sonetos de amor depois de partir o nariz ao seu oponente, se o português que se senta no Conselho de Ministros com um moca de cavalo tão grande que nem sente o nariz partido com que saiu do ringue...
Vos, quid juris?
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