segunda-feira, setembro 24
Capacete do cacete
O 534º filme português com a dupla Samora-Lencastre (sendo que a senhora consegue aqui um marco na sua carreira, ao vestir a pele de uma personagem descrita no genérico como "professora gaga") até arranca bem. Há uns putos que dizem caralhadas quando é suposto os putos dizerem caralhadas, há personagens até razoavelmente credíveis e diálogos que não soam a falso. Falta é, como sempre, uma história com princípio, meio e fim. Há princípio, talvez haja meio, não há fim. Começa-se uma história e depois filmam-se uns planos supostamente arrojados e originais para dizer coisa nenhuma. No fim, há fogo de artifício. O capacete não chega a ser mau filme. Pena é que não seja bom.
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