No princípio da minha formação o rock era uma coisa de homens. No entanto, cedo surgiram duas jovens que iriam mudar a minha percepção da coisa. Curiosamente, ambas partilhavam um nome (o instrumento também, mas isso já não é tão curioso). Um nome apenas, Kim. Nome de homem em países escandinavos, por exemplo, pelo que podia ter ocorrido por engano, como naqueles filmes estúpidos em que uma mulher veste umas calças e é imediatamente tomada por um homem. Porém, não era o caso. Não se tratava de uma comédia de enganos, mas sim de um épico. Que continua.
Tratou-se de amor à primeira vista, jamais traído.
Hoje (ontem, precisamente) , mais velho e mais gordo, reparo que tal não acontece só a nós. Aos nossos heróis e heroínas também. Mas não deixam de ter a sua condição mítica por isso.
Pelo menos não estou careca como os outros três quartos dos Pixies.
sábado, julho 22
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário