No domingo passado fiz coisas muito estranhas. Sensações completamente novas que nunca havia experienciado.
Passavam poucos minutos das cinco da tarde. O Sol já descia sobre a linha do horizonte. Um homem que estava atrás de mim e que eu tinha acabado de conhecer disse-me ao ouvido: “podes-te sentar agora”. O que eu obedientemente fiz, sentando-me ao colo dele sem nada dizer. Depois, deixei que ele me amarrasse tão apertadamente contra ele, à volta das coxas e sobre os ombros, que já mal conseguíamos respirar os dois. Eu sentia cada elevação do seu tórax nas minhas costas…
Felizmente, não demorou muito mais tempo até o piloto nos dar a sua autorização para fazermos o que estávamos ali para fazer. Ali, a 14.000 pés de altitude. Ali, 4.000 metros acima de Évora. A porta abriu-se de repente. Um vento muito frio começou a entrar na cabine e dela logo começaram a sair outros homens em grupos de dois e de três.
Chegada a nossa vez, troquei um último olhar com a minha mulher. O seu olhar sempre bonito transmitiu-me mais serenidade, julgo, do que o meu a ela. E de seguida vi-a cair no vazio agarrada ao seu homem sem nada poder fazer. Depois lá fui eu, amarrado por trás ao meu. Em queda livre. Em direcção à camada fofa de nuvens que não deixava ver ainda a dura crosta terrestre.
É verdade. Fiz tudo isto. Até paguei para o fazer (ainda que com um desconto). E gostei. Adorei. Para ser sincero, CURTI COM’Ó CARALHO!!!!!! E agora quero fazer outra vez.
A queda durou um minuto. Um minuto de puro voo. Um minuto de pura adrenalina. Um minuto de pura liberdade. Sem amarras. Sem restrições. Sem pensar em nada… A não o ser no totó do cameraflyer à minha frente a pedir-me para imitar as suas gesticulações estúpidas para a câmara. Como se estar ali com um gajo desconhecido colado ao nosso rabo não fosse panasquice suficiente…
Atravessamos as nuvens. Os óculos embaciam-se. Abre-se o pára-quedas e passam-nos os comandos da calote para as mãos como se percebêssemos alguma coisa daquilo. Vemos grupos de aves a voar em formação à nossa frente, o mundo lá em baixo (literalmente aos nossos pés, como numa má montagem de cinema), e pensamos “a vida é bela e a aterragem vamos lá ver!?!?...” Mas foi mesmo. De pé. Com estilo. Lindo!
Passavam poucos minutos das cinco da tarde. O Sol já descia sobre a linha do horizonte. Um homem que estava atrás de mim e que eu tinha acabado de conhecer disse-me ao ouvido: “podes-te sentar agora”. O que eu obedientemente fiz, sentando-me ao colo dele sem nada dizer. Depois, deixei que ele me amarrasse tão apertadamente contra ele, à volta das coxas e sobre os ombros, que já mal conseguíamos respirar os dois. Eu sentia cada elevação do seu tórax nas minhas costas…
Felizmente, não demorou muito mais tempo até o piloto nos dar a sua autorização para fazermos o que estávamos ali para fazer. Ali, a 14.000 pés de altitude. Ali, 4.000 metros acima de Évora. A porta abriu-se de repente. Um vento muito frio começou a entrar na cabine e dela logo começaram a sair outros homens em grupos de dois e de três.
Chegada a nossa vez, troquei um último olhar com a minha mulher. O seu olhar sempre bonito transmitiu-me mais serenidade, julgo, do que o meu a ela. E de seguida vi-a cair no vazio agarrada ao seu homem sem nada poder fazer. Depois lá fui eu, amarrado por trás ao meu. Em queda livre. Em direcção à camada fofa de nuvens que não deixava ver ainda a dura crosta terrestre.
É verdade. Fiz tudo isto. Até paguei para o fazer (ainda que com um desconto). E gostei. Adorei. Para ser sincero, CURTI COM’Ó CARALHO!!!!!! E agora quero fazer outra vez.
A queda durou um minuto. Um minuto de puro voo. Um minuto de pura adrenalina. Um minuto de pura liberdade. Sem amarras. Sem restrições. Sem pensar em nada… A não o ser no totó do cameraflyer à minha frente a pedir-me para imitar as suas gesticulações estúpidas para a câmara. Como se estar ali com um gajo desconhecido colado ao nosso rabo não fosse panasquice suficiente…
Atravessamos as nuvens. Os óculos embaciam-se. Abre-se o pára-quedas e passam-nos os comandos da calote para as mãos como se percebêssemos alguma coisa daquilo. Vemos grupos de aves a voar em formação à nossa frente, o mundo lá em baixo (literalmente aos nossos pés, como numa má montagem de cinema), e pensamos “a vida é bela e a aterragem vamos lá ver!?!?...” Mas foi mesmo. De pé. Com estilo. Lindo!
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