É sabida a tendência dos jogadores do Porto, em certos momentos do campeonato, em festejarem os golos através de um movimento rápido (vulgo corrida) da baliza para a linha lateral, num percurso paralelo à linha de fundo, expressando a sua alegria e satisfação de forma moderada gritando "Golo, filhos da puta!"
O que torna esta celebração tão peculiar é o facto de a corrida e o grito serem acompanhadas por um pequeno gesto de braço/mão, consistindo o mesmo na junção de dedo médio com o dedo indicador sobre o antebraço contrário, de forma a tocar repetidamente nas quinas (símbolo nacional) que representam a conquista do campeonato anterior. Todo este ritual é uma forma de lembrar os adeptos adversários, conhecidos pelos seus problemas de memória, quem é o detentor do ceptro.
Vem isto a propósito da transferência do ano (ok, da semana) que foi a contratação do Sokota pelo Porto. É que ninguém me convence que o objectivo do Pinto da Costa não foi arranjar maneira de ter um jogador no plantel que pudesse celebrar da descrita maneira. Nem que fosse tocando nas quinas virtuais.
sábado, junho 4
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