Temo bem

que esta merda agora não saia daqui da bola, o que não tem nada de indigno, muito pelo contrário até, não se desse o caso de não ser realmente de bola que se fala, o que também em si, em boa verdade, não tem nada de indigno, mas noutro nível, não querendo eu com isto classificar indignidades em grau.

Dizia,

evito normalmente falar do campeonato no fim deste. Já me parece mais indigno. Ou, não o sendo, é pelo menos tão indigno como discutir resultados de eleições depois de realizadas (sim, também os há antes), discutir o Prós e Contras no dia seguinte e por aqui seguiria em lista de indignidades. A verdade é que eu, sabendo do que estou a falar, gosto de mandar para o ar o futuro campeão aí ao segundo, terceiro jogo de pré-época, no fim da primeira volta já afianço quem vai à UEFA e quem desce de divisão, e pela jornada vinte e três, vinte e quatro forneço a classificação ordenada e os clubes que subirão à primeira (a segunda liga exige mais).

Portanto, de que me vale escrever aqui que o Benfica será o campeão desta época? Nada. É um facto que está para se consumar em demasiado breve espaço de tempo. É um exercício parvo, no fundo. Que não haja dúvidas do seguinte. Se o Benfica, acaso não ganhar (isto invalida tanto o que está acima como o facto de um gajo sair de casa num dia de um terramoto a dizer que o dia lhe vai correr bem e partir-se-lhe o Eixo Norte-Sul em três sítios enquanto o atravessa) é por sua exclusiva culpa. Não quis, assim não entendeu, achou pouco importante, pensava que havia mais jornadas, não se tinham apercebido que o jogo estava marcado para aquele sábado e tiveram que se deslocar para o estádio à última, o que for. Caso outro qualquer clube ganhe, é única e exclusivamente porque o Benfica perdeu.