O camarada Proletário, ao ver os seus pontos rebatidos um por um, faz aquilo que é habitual no mundo cibernético: aponta as baterias à vida privada dos outros, ignorando por completo a discussão vigente.
Pois muito bem, então se é assim, quero aqui também recordar momentos há dois ou três anos atrás em que o colega me confessava não conseguir distinguir os atletas que víamos na TV porque "só conhecia os jogadores do Sporting e não eram todos"... lá se vai a teoria do adepto ferrenho do mundo futebolístico.
Quanto ao CM, apesar de já não ser o vício de outrora (já não há pachorra para aquilo nem tenho tempo ilimitado para gastar), confesso que me ajudou a gostar mais de ver um jogo de futebol. Comecei a perceber melhor as tácticas, a estratégia de uma época, os pontos fortes e fracos de cada jogador. O interesse pela modalidade cresceu.
Mas, como bem diz, não deixa de ser uma "alienação do povo", e das mais poderosas na nossa sociedade. Basta, por exemplo, convencer as pessoas a serem adeptas de um clube com tradições na conquista de campeonatos. A partir daí, um jogo de futebol nunca mais vai ser apreciado pela beleza que possa ter, mas apenas através do ponto de vista de um jumento a quem apenas lhe interessa o resultado. Apenas lhe interessa se o adversário foi esmagado, justamente ou não. E isso é deveras pobre.
Ser-se adepto de um clube pequeno, pelo contrário, é gostar do jogo em si. É não entrar em politiquices baratas, em provocaçõezinhas que servem apenas para vender mais jornais, ter mais uns pontos de share ou, simplesmente, manter o povo na ordem. Porque nada é mais importante do que quem ganha o campeonato, não é verdade, senhor proleta?
terça-feira, maio 10
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