Nunca achei piada ao dia das mentiras, pela mesma razão a que nunca dei importância ao dia dos namorados e que não gosto particularmente de celebrar o ano novo: não gosto de datas específicas para fazer seja o que fôr. Parece, e no fundo é, forçado. É uma esquematização excessiva que nos é imposta: divertimo-nos no ano novo, mascaramo-nos no carnaval, damos atenção ao cônjuge no dia dos namorados, almoça-se com o pai e a mãe nos respectivos dias, e por aí fora. E durante o resto do ano, somos seres amorfos, macambúzios e sorumbáticos.
Mas hoje, quer-me parecer, exageraram: estou à espera que amanhã, durante o habitual desmentido, venham a mostrar o Papa a praticar culturismo, para evidenciar o seu vigor físico.
sexta-feira, abril 1
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